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As Marcas do Novo Nascimento
J. C. Ryle (1816–1900)

Muitas pessoas têm como certo que nasceram de novo — não sabem exatamente por que, mas é algo do que nunca duvidaram. Existem outros que desprezam toda averiguação cuidadosa sobre este assunto — têm certeza de que estão no caminho certo, crêem que serão salvos. No entanto, quanto às marcas da pessoa salva, é vil e legalista falar sobre elas; isso leva as pessoas à escravidão. Todavia, amados, não importa o que os homens digam, podemos estar certos de que o povo de Cristo é singular, não somente em seu falar, mas também em sua vida e conduta. Eles podem ser distinguidos dos não-convertidos ao seu redor. Você pode estar certo de que há traços, marcas e qualidades na obra de Deus pelos quais ela sempre pode ser identificada. Aquele que não possui evidências para mostrar pode suspeitar de que não se encontra no caminho certo.

Terei de falar de modo breve e geral sobre estas marcas, pois o tempo não me permite mais que isso. Porém, antes de tudo, quero oferecer uma palavra de advertência: lembre-se de que não é minha intenção que você suponha que todos os filhos de Deus têm os mesmos sentimentos ou que estas marcas sejam igualmente fortes e claras em cada filho de Deus.

A obra da graça no coração do homem é gradual: primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. É como fermento: a massa toda não é fermentada de uma vez. É como o nascimento de uma criança: primeiro ela sente aquele mundo novo, depois move-se e chora, vê, escuta, conhece coisas, ama, caminha, fala e age por si mesma.

Cada uma dessas coisas acontece gradualmente, de maneira ordenada. Mas não esperamos que todas aconteçam, para dizermos que se trata de uma alma vivente. Assim também é todo aquele que é nascido do Espírito. No começo, ele pode não encontrar em si mesmo todas as marcas de Deus, mas as sementes delas estão ali. Algumas ele conhece por experiência própria; e, com o passar do tempo, todas serão conhecidas distintamente.

Pelo menos, disto você pode estar certo: onde não há fruto do Espírito, ali não há obra do Espírito; e, se um homem não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Ele. Que este assunto o encoraje a examinar e provar seus caminhos!

Deus não é homem para que minta. Ele não nos teria dado a Bíblia, se pudéssemos ser salvos sem ela. E este é um ensino do qual depende a vida eterna: “Não há salvação sem o novo nascimento”.

1. Em primeiro lugar: aconselho-o a memorizar uma marca que João menciona em sua primeira epístola:
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (1 Jo 3.9); “Todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1 Jo 5.18); “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (1 Jo 3.6). Observe que não desejo, nem por um minuto, que você suponha que os filhos de Deus são perfeitos, sem mancha ou corrupção.

Não saia por aí dizendo que lhe falei que os filhos de Deus são puros como os anjos, nunca erram ou tropeçam. O apóstolo João, na mesma epístola, declara: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós... Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 Jo 1.8, 10).

Estou dizendo que, em se tratando de quebrar os mandamentos de Deus, todo aquele que é nascido de novo é um homem completamente novo. Ele não tem mais uma visão frívola, indiferente e leviana do pecado. Não o julga mais de acordo com a opinião do mundo. Não pensa mais que uma mentirinha, um pequeno deslize na observância de guardar o domingo, uma pequena fornicação ou um pouquinho de bebida alcoólica ou de avareza são assuntos triviais e insignificantes. Ele vê todo tipo de pecado contra Deus e contra o homem como excessivamente odioso e condenável aos olhos do Senhor. E, no que diz respeito a ele mesmo, odeia e abomina o pecado, desejando ficar completamente livre dele com todo o seu coração, mente, alma e força.

Aquele que nasceu de novo teve abertos os olhos de seu entendimento, e os Dez Mandamentos se revelam em uma luz completamente nova para ele. Sente-se surpreso com o fato de que viveu, durante tanto tempo, em descuido e indiferença quanto às transgressões e lembra os dias passados com vergonha, arrependimento e tristeza. No que diz respeito à sua rotina diária, ele não se permite cometer os pecados sobre os quais está consciente. Não faz concessões aos seus velhos hábitos e princípios, desiste deles por completo, embora isso lhe custe sofrimento, e o mundo o considere muito cerimonioso e tolo. Contudo, ele é um novo homem e não está mais ligado a coisas que amaldiçoam.

Afirmo que ele erra e encontra sua velha natureza fazendo-lhe oposição continuamente — e isso também acontece quando ninguém pode vê-lo, quando ele está sozinho; mas ele lamenta e se arrepende muito de sua fraqueza. Mas ele tem certeza disto: está em guerra contra o diabo e todos os seus
feitos; e não cessa de lutar para libertar-se.

Você não chama isso de mudança? Olhe
para todo este mundo, este mundo perverso, observe quão poucos são os homens que pensam sobre o pecado e como é raro eles julgarem o pecado como a Bíblia o julga; como eles supõem que é fácil o caminho para o céu — e conclua se esta marca não é extraordinariamente rara. Mas, apesar de tudo isso, Deus não se deixa escarnecer.

Os homens podem ter certeza de que, se não se convenceram da terrível culpa, do terrível poder e das terríveis conseqüências do pecado, se, uma vez convencidos, não fugiram para Cristo e não abandonaram o pecado, eles não nasceram de novo.

2. A segunda marca à qual chamo sua atenção é a fé em Cristo. Neste ponto, uso novamente as palavras de João em sua primeira epístola: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 Jo 5.1).

Não estou falando sobre um tipo de crença geral e vaga no fato de que Jesus viveu e morreu na terra — um tipo de fé que até os demônios possuem. Estou falando sobre aquela convicção que acontece num homem, quando ele realmente está certo de sua própria culpa e indignidade, vendo que somente Cristo pode ser seu Salvador. Ele se convence de que está no caminho que conduz à perdição e de que precisa ter uma justiça melhor do que a sua própria, recebendo com alegria a justiça que Jesus oferece a todos os que crêem.

A pessoa que tem essa fé descobre um benefício, um favor e um conforto na doutrina de Cristo crucificado por pecadores, um benefício que outrora ela não conhecia. Ele não se envergonha mais de admitir que é, por natureza, pobre, cego e nu, e crer em Cristo como sua única esperança de salvação.

Antes de um homem nascer do Espírito, não parece haver boa aparência nem formosura no Redentor. Mas, depois que acontece essa bendita mudança, Ele se mostra o principal entre dez mil. Ninguém, exceto Jesus, é digno de tão grande honra; ninguém, exceto Jesus, concede melhor amor; só Jesus pode suprir a maior necessidade espiritual; o pior pecado pode ser purificado tão somente por Jesus. Antes do novo nascimento, um homem pode até reverenciar o nome de Cristo, mas talvez isso seja tudo o que ele faz.

Uma vez nascido de novo, ele vê em Cristo uma plenitude, uma perfeição e uma suficiência das coisas necessárias à salvação; assim, ele sente que jamais poderia meditar o suficiente sobre o Salvador. As mais notáveis marcas dos verdadeiros filhos de Deus são: eles lançam seu fardo de pecado sobre Jesus; gloriam-se na cruz, onde Ele morreu; têm diante de si o sangue de Cristo, sua justiça e sua intercessão; buscam-No sempre, a fim de obterem paz e perdão; descansam totalmente nEle para a salvação completa e gratuita; resumindo, fazem de Jesus toda a sua esperança de entrar no reino dos céus.

Vivem pela fé em Cristo; têm a sua felicidade firmada em Jesus. A Lei espiritual de Deus conduz o homem ao seguinte: Houve um tempo em que os filhos de Deus eram propensos a pensar o bem a respeito de si mesmos. A Lei, no entanto, despoja-os de seus miseráveis trapos de justiça, expõe sua excessiva culpa e podridão, acaba com suas idéias ilusórias de justificação por suas próprias obras e assim os conduz a Cristo como sua única sabedoria e redenção. Então, quando se apropriam de Cristo e O recebem como seu Salvador, começam a encontrar aquele descanso que antes procuravam em vão.

Estas são as duas primeiras marcas da obra do Espírito — uma profunda convicção do pecado e a rejeição do pecado; e, uma fé vigorosa em Cristo crucificado como a única esperança de perdão. Estas são marcas que talvez o mundo nunca veja, mas sem elas nenhum homem ou mulher jamais se tornou nova criatura. São os dois fundamentos do caráter cristão, os pilares, por assim dizer, do Reino de Deus. São raízes escondidas que as outras pessoas conseguem julgar apenas pelos frutos; mas aqueles que as possuem geralmente sabem delas e podem sentir a evidência em si mesmos.

3. A terceira marca do novo nascimento é santidade. Mais uma vez, o que disse o apóstolo João? “Todo aquele que pratica a justiça é nascido dele” (1 Jo 2.29); “Aquele que nasceu de Deus o guarda” (1 Jo 5.18).

Os verdadeiros filhos de Deus têm prazer em fazer da Lei a sua regra de vida. Ela habita em sua mente e está gravada em seu coração; fazer a vontade do Pai é sua comida e bebida. Eles não sabem nada do espírito de escravidão do qual os falsos cristãos reclamam. O prazer deles é glorificar a Deus com seu corpo e sua alma, os quais são do Pai. Eles têm fome e sede de caráter e disposições semelhantes aos de seu Senhor. Não contentam-se com uma vontade e uma esperança pobres, mas lutam para serem santos em todo tipo de relacionamento com as demais pessoas — no pensamento, nas palavras e nas ações. A oração diária de seu coração é: “Senhor, que queres que faça?” (At 9.6 — RC); e a sua tristeza e lamentação diária consiste no fato de que são servos inúteis e falhos. Amados, lembre-se de que, onde não há santidade de vida, ali
não pode haver muita ação do Espírito
Santo.

4. A quarta marca do novo nascimento é uma mente espiritual. Aprendemos isso das palavras de Paulo aos crentes de Colossos: “Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto... Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl 3.1-2). A pessoa que nasce de novo pensa primeiramente nas coisas eternas. Não dedica mais o melhor de seu coração às preocupações deste mundo, que perecerá. Ela vê a terra como um lugar de peregrinação, e o céu, como o seu lar. Assim como uma criança lembra-se, com prazer, de seus pais ausentes e deseja estar com eles um dia, assim também o cristão pensa em seu Deus e anseia pelo dia em que estará com Ele e jamais se afastará de sua presença. O cristão não se importa com os prazeres e distrações do mundo ao seu redor, não
se ocupa com as coisas da carne, e sim com as do Espírito. Ele sente que possui
uma casa eterna no céu, não feita por mãos, e deseja sinceramente estar lá. “Senhor”, ele diz, “quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Sl 73.25).

5. A quinta marca do novo nascimento é a vitória sobre o mundo. Veja o que João disse: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5.4). O que é o homem natural? Um infeliz escravo da opinião deste mundo.
O homem natural segue e aprova aquilo que o mundo diz que é certo; ele renuncia e condena aquilo que o mundo diz ser errado. Como farei o que meus vizinhos não fazem? O que os homens dirão de mim, se me tornar mais severo do que eles? Esse é o argumento do homem natural.

Mas aquele que nasceu de novo está livre de tudo isso. Ele não é mais norteado pelos elogios ou pelas censuras, pelas risadas ou pelos semblantes sombrios dos filhos de Adão, seus semelhantes. O nascido de novo não pensa mais que o tipo de religião que todos ao seu redor professam deve, necessariamente, estar certo. Não pensa mais: “O que o mundo dirá?”, e sim: “O que Deus ordena?” Oh! que mudança gloriosa ocorre quando um homem não pensa na dificuldade de confessar a Cristo diante dos outros, porque tem a esperança de que Cristo o confessará e o reconhecerá
Diante dos santos anjos!

Esse temor do mundo é uma terrível cilada; para milhares de pessoas, ele é muito mais importante do que o temor a Deus. Há homens que se importam mais com o riso dos amigos do que com o testemunho de metade da Bíblia. O homem espiritual está livre de tudo isso. Ele não é mais um peixe morto boiando no córrego da opinião mundana; está sempre progredindo, olhando para Jesus, apesar de toda a oposição. Ele venceu o mundo.

6. A sexta marca do novo nascimento é humildade. Era isso que Davi pretendia dizer em Salmos 131: “Como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma” (Sl 131.2). Era isso que nosso Senhor tinha em mente quando disse que é necessário que sejamos convertidos e que nos tornemos como crianças (Mt 18.3).

O orgulho é o pecado que incomoda persistentemente todo homem natural e aparece em centenas de modos diferentes. Foi por causa do orgulho que anjos caíram e tornaram-se demônios. É o orgulho que leva muitos pecadores ao abismo; eles sabem que estão errados no que se refere ao cristianismo, mas são muito orgulhosos para curvarem a cerviz e agirem de acordo com o que sabem. É o orgulho que sempre pode ser visto nos falsos mestres; eles dizem: “Somos os tais, só nós sabemos o que é certo e temos o verdadeiro caminho para o céu”. Logo eles caem, voltam ao lugar de onde vieram e não se ouve mais a respeito deles.

Mas aquele que é nascido de novo vestese de humildade; tem um espírito de criança, contrito e humilde. Tem um profundo senso de sua fraqueza e pecaminosidade e um grande medo de cair em pecado. Você jamais o ouve professando confiança em si mesmo e vangloriando-se de seus próprios feitos. Ele está muito mais disposto a duvidar de sua própria salvação e chamar a si mesmo de “principal dos pecadores”. Ele não tem tempo para achar falhas nos outros ou se intrometer na vida dos vizinhos. Para ele basta o conflito com sua própria carne enganosa... Nenhum inimigo é tão mordaz para ele quanto sua corrupção inata. Sempre que vejo um homem que gasta seu tempo achando defeitos em outras igrejas e falando da alma das outras pessoas e não da sua, sempre penso: “Não há obra do Espírito nesse homem”. É esta humildade e este senso de fraqueza que fazem dos filhos de Deus homens de oração. Eles sentem suas próprias necessidades e sua situação de perigo, e são compelidos a suplicar continuamente. Àquele que lhes deu o Espírito de adoção, clamando: “Aba, Pai, ajuda-nos e livra-nos do mal”.

7. A sétima marca do novo nascimento é um grande prazer em todos os meios da graça. Pedro fala sobre isso em sua primeira epístola: “Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento” (1 Pe 2.2). Este foi o pensamento de Davi quando disse: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” (Sl 84.10). Ah! que diferença existe entre a natureza e a graça neste assunto!

O homem natural tem muitas vezes uma forma de cristianismo; não negligencia as ordenanças do cristianismo, mas de um modo ou de outro, o tempo, a sua saúde ou a distância conseguem ser um grande obstáculo para ele. E, com muita freqüência, as horas que ele passa na igreja ou com sua Bíblia são as mais enfadonhas de sua vida.

Mas quando um homem nasce de novo, começa a descobrir sobre os meios da graça uma realidade que ele não percebia antes. O domingo não parece mais um dia monótono e enfadonho, no qual ele não sabe como gastar seu tempo de maneira decente. Agora, ele o chama de deleite e privilégio, um dia santo do Senhor e digno de honra. As dificuldades que antes o afastavam da casa de Deus agora parecem ter desaparecido; o horário do jantar, o tempo e coisas semelhantes nunca o detêm em casa; ele não se alegra mais em desculpas para não ir. Os sermões parecem mil vezes mais interessantes do que antes. Ele estará bem atento e não dormirá durante a pregação, tal como um prisioneiro durante seu julgamento. E, acima de tudo, a Bíblia lhe parece um novo livro.

Acabou o tempo em que ela era uma leitura estéril para sua mente. Talvez ficasse num canto, empoeirada e raramente fosse lida, mas agora é examinada e considerada como o próprio pão da vida. Muitos são os textos e passagens que parecem ter sido escritos para o nascido de novo, e muitos são os dias em que ele sente disposição de dizer, com Davi: “Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata” (Sl 119.72).

8. A oitava e última marca do novo nascimento é amor pelos outros. “Todo aquele”, disse João, “que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4.7-8). Aquele que nasceu do Espírito ama o seu próximo como a si mesmo... ama o que pertence ao seu próximo como se fosse dele mesmo; não o prejudicaria nem ficaria quieto se alguém lhe causasse danos. Ama a pessoa de seu próximo como a sua própria pessoa e não acharia incômodo o poder ajudá-lo ou o socorrêlo.

Ama o caráter de seu próximo como o seu próprio caráter; não falará contra ele, nem permitirá que seja maculado por mentiras, se puder defendê-lo. O nascido de novo ama a alma de seu próximo como a sua própria alma e não suportará vê-lo virar as costas para Deus, sem empenhar-se por detê-lo, dizendo:

“Não... não façais semelhante mal” (Jz 19.23). Oh! que lugar feliz seria a terra, se houvesse mais amor! Que os homens creiam que o evangelho assegura o maior conforto na vida presente, bem como na vida por vir! Estas, amados, são as marcas pelas quais pode-se reconhecer o novo nascimento na alma de um homem.

Tivemos de falar sobre elas de um modo muito breve, embora cada uma delas mereça um sermão... “Eu me arrependi verdadeiramente? Já me uni a Cristo e O aceitei como meu único Salvador e Senhor?” Que estas perguntas predominem em sua mente, se você quer saber se nasceu de novo ou não. As seis últimas marcas — isto é: santidade, mente espiritual, vitória sobre o mundo, humildade, prazer em todos os meios da graça e amor — têm esta peculiaridade: a família e os vizinhos de um homem vêem melhor do que ele mesmo se ele possui essas marcas. Mas todas elas provêm das duas primeiras; portanto, insisto novamente que você lhes dedique maior atenção.

J. C. Ryle (1816–1900): bispo anglicano, autor de Santidade Sem a Qual Ninguém Verá o Senhor e Meditações nos Evangelhos (editados pela Editora Fiel), e muitos outros. Nasceu em Macclesfield, Cheshire County, Inglaterra.

Fonte: Revista Fé

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